31 janeiro 2006

Unidos venceremos

Dois anos após a criação das comunidades intermunicipais que dividiram o distrito de Viana do Castelo eis que os responsáveis meteram a mão na consciência e verificaram aquilo que toda a gente viu em 2004: o Alto Minho unido só tem a ganhar. E agora, qual filho pródigo que regressa a casa, Vale do Minho e Valimar já falam novamente em unificar o distrito, porque consideram que só unida é que esta região poderá beneficiar dos investimentos do Governo.
E porque é que só agora chegaram a esta conclusão? A resposta é simples: porque sempre souberam que assim seria. O problema esteve, mais uma vez, na defesa da política em vez dos interesses dos habitante do Alto Minho. Quem não se lembra da troca de palavras enre Rui Solheiro, presidente da Câmara de Melgaço, e Defensor Moura, autarca de Viana do Castelo, que reivindicavam para si a presidência de um distrito unificado?
Qualquer pessoa viu, logo ali, que o problema era simplesmente um: a luta pela presidência política de um órgão que iria representar, no mínimo, dez municípios. Hoje, volvidos que são menos de dois anos, é tempo de baixar à terra e dizer adeus ao sonho (pesadelo, talvez) de querer separar o que sempre esteve unido. Nem mesmo as parcerias do Vale do Minho com a vizinha Galiza, que devem continuar, fizerem esquecer a divisão entre os de cima e os de baixo.

27 janeiro 2006

Mozelos perde para a Gelfa

Não sei quais os critérios que ditaram a escolha, mas o certo é que, no toca a antigos hospitais psiquiátricos desactivados, a Gelfa levou a melhor sobre Mozelos. É que aquela unidade hospitalar de Caminha vai ser transformada num hospital de rectaguarda, com uma unidade cuidados continuados, como há muito vem sendo reclamado para o nosso concelho.
O anúncio foi feito pelo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Alto Minho, entidade que esteve à frente da gestão dos dois hospitais. Não diz o porquê da escolha, mas não será de estranhar que tenha a ver com a proximidade do hospital distrital em Viana do Castelo já que, se virmos a situação pelo plano geográfico, o edifício de Mozelos beneficia de uma melhor localização para o resto do distrito.
Cai, assim, por terra uma das reclamações de Pereira Júnior? Ou será que vai aproveitar o exemplo do que foi feito para a Gelfa e pedir igual tratamento para Paredes de Coura? O que é preciso é não deixar destruir ainda mais aquele património, porque qualquer dia não temos nada para reutilizar.

24 janeiro 2006

Levantar a moral

Dois artigos a ler na edição de hoje do Notícias de Coura. A opinião de Vitor Paulo Pereira e José Augusto Pacheco. Os dois sobre o desânimo e o pessimismo dos portugueses em geral, e dos courenses em particular. A ler, reler e tirar as devidas conclusões.

Feira em tempo de mudança - novo inquérito

O Notícias de Coura de hoje volta a abordar a mudança do local da feira. Uma situação que não é nova e traz à memória uma assembleia municipal onde o PSD sugeriu à Câmara o regresso da feira ao Largo Hintze Ribeiro, quando a autarquia já havia decidido optar pela mudança, ainda que com carácter temporário.
Hoje, volvidos quase dois anos, tudo continua na mesma, pelo menos a atentar na notícia publicada que, dada a autoria, merece credibilidade. Ou seja, quase dois anos depois do anúncio, ainda estamos na fase de acordar com os feirantes a transferência para aquele espaço, onde a Feira de Paredes já viveu dias de grande prosperidade. E mesmo assim numa situação transitória, durante o período em que vai decorrer a requalificação do actual largo da feira, fazendo-se depois uma avalição desta experiência para saber se, de facto, a feira quinzenal regressa definitivamente ao seu local de origem.
Os planos da autarquia para o espaço onde se realiza actualmente a feira passam pela reformulação de toda a área, com a criação de zonas arborizadas, cursos de água, uma zona para merendas e até um espaço dedicado aos mais jovens. No limite o objectivo será ligar, através do túnel, aquela zona à área envolvente do Centro Cultural, criando uma espécie de corredor verde no centro da vila.
Resta saber se o regresso da feira às origens trará alguma mais valia em termos de afluência de compradores e mesmo de feirantes. Sinceramente, tenho para mim que o verdadeiro problema da Feira de Paredes tem a ver com a diminuição do poder de compra, mudança de hábitos de consumo (super e hipermercados) e ainda com o desenvolvimento de outros eventos do género na região, de que são exemplo as grandes feiras semanais de Valença e Cerveira. De qualquer das formas, penso que a feira no centro da vila será de aplaudir, porque potencia todo aquele espaço renovado e traz mais pessoas para uma zona que tem andado meio deserta. É claro que o fim das carreiras da Courense nos dias de feira não veio ajudar muito...
Já agora, lanço aqui novo inquérito, sobre este assunto. Se quiser, deixe a sua opinião sobre a localização escolhida para a feira quinzenal.

23 janeiro 2006

Cavaco também em Coura

Nem Paredes de Coura escapou à onda de Cavaco Silva. O que não será de estranhar, tendo em conta que, apesar de votar à esquerda para a Câmara Municipal mantém uma tradição de votar mais à direita para tudo o resto. A excepção foram as últimas legislativas, no ano passado, e também as europeias do ano anterior, onde Coura deu a vitória ao Partido Socialista.
De resto, dando uma vista de olhos aos resultados das eleições presidenciais e legislativas de 1985 até agora, podemos verificar que já não é a primeira vez que os courenses votam Cavaco Silva. Assim foi nas legislativas que elegeram Cavaco Silva como primeiro ministro e nas que o reelegeram. E também depois, em 1995, 1999 e 2002, anos em que o PSD sempre conseguiu ganhar em Coura.
E mesmo nas presidenciais de 1996, quando Cavaco Silva se apresentou à corrida pela primeira vez, foi nele que os courenses votaram, em detrimento de Jorge Sampaio. Soares mereceu a confiança dos votos de Paredes de Coura em 1991, quando se apresentou à reeleição para o seu segundo mandato em Belém, mas cinco anos antes, contra Freitas do Amaral, foi mais uma vez no candidado da direita que Coura votou.
Por isso, agora, resolveu manter a tradição....
Já agora, ficam aqui os números das eleições de ontem no concelho, com a abstenção a rondar os 45 por cento, mesmo assim abaixo de outros anos.

CAVACO SILVA 3091 votos 62,42%
MANUEL ALEGRE 750 votos 15,15%
MÁRIO SOARES 708 votos 14,30%
FRANCISCO LOUÇÃ 218 votos 4,40%
JERÓNIMO SOUSA 167 votos 3,37%
GARCIA PEREIRA 18 votos 0,36%

20 janeiro 2006

Apoios para o turismo

Tal como deseja Pereira Júnior, o turismo deverá ser uma das grandes apostas de Paredes de Coura no futuro. Por isso há que começar já a estudar o pacote de incentivos que o Governo está a preparar para dinamizar este sector.
Sabe-se de antemão que vão ser privilegiadas as zonas habituais (litoral e Algarve) a que se juntará o Alqueva com as suas potencialidades para a prática de desportos náuticos. Mas o Governo quer apostar também em dez produtos chave, entre os quais se encontram a gastronomia e os vinhos, o touring cultural e paisagístico e o turismo da natureza. Três sectores em que Paredes de Coura pode vir a ter uma palavra a dar, com ou sem projecto de luxo para Mozelos. Mesmo as pequenas unidades de turismo rural e de turismo de habitação podem ter aqui um trampolim para aquele salto que ajudará a trazer mais dinamismo para o concelho.
Esqueçamos, por isso, a instalação da multinacional Ikea em Ponte de Lima (até porque não é certo que ali fique e nunca teríamos os 500 trabalhadores de que vai necessitar aquela unidade) e comecemos a trabalhar no sentido de atrair a Paredes de Coura outro tipo de investimentos capazes de gerar riqueza, emprego (em menor número mas ainda assim, alguns postos de trabalho sempre necessários) e outras mais valias para o concelho. Pode até ser que ajudem a trazer melhores acessibilidades.
Já agora, a propósito de turismo, de registar que já foi adjudicado o concurso para a exploração do restaurante do Taboão. Ao novo concessionário os votos de boa sorte e alguns pedidos. Por favor não se esqueça do espaço envolvente daquela zona, exija da Câmara arranjos para o parque de estacionamento e, acima de tudo, aposte numa divulgação forte (dentro e fora de portas).

19 janeiro 2006

Terá razão?

Ainda sobre o caso da aluna que caiu do autocarro em andamento a caminho da escola, o Jornal de Notícias de hoje volta a relembrar o caso. Fala do que terá estado na origem do acidente, da revolta dos pais que recusaram deixar os filhos ir novamente naquele autocarro e procurou saber o que pensavam pais, escola e autarquia.
E aqui ficamos a saber que o agrupamento de escolas se remeteu ao silêncio e que na Câmara, o vereador responsável pelo pelouro da Educação pediu esclarecimentos à empresa de transportes que garantiu que a viatura cumpria todas as exigências para o transporte de crianças.
De realçar também as declarações do presidente da associação de pais que, por um lado considerou o transporte escolar seguro, e por outro lado adiantou que poderá haver um outro veículo que não estará nas melhores condições. Ele, que faz questão de levar o filho à escola no seu transporte particular, lá saberá. Certo, certo, só que o assunto deverá ser abordado na próxima reunião do Conselho Municipal de Educação.

16 janeiro 2006

Hipotecado

Pois é, o problema dos Bombeiros de Paredes de Coura é mesmo falta de dinheiro.
Quem ainda tinha dúvidas foi só uma questão de ver a convocatória da próxima assembleia geral de associados, marcada para o final do mês. Entre os vários pontos que vão estar em cima da mesa lá aparece o inevitável pedido de autorização aos sócios para que a direcção possa avançar com um empréstimo bancário, que será conseguido à custa da hipoteca do actual quartel (ou pelo menos do espaço por ele ocupado).
Só falta, agora, ver Décio Guerreiro a pedir alguns conselhos financeiros a Pereira Júnior, tendo em conta a recente experiência da Câmara Municipal com as entidades bancárias, situação tantas vezes criticada pela oposição, liderada precisamente por Décio Guerreiro. É que, quando nos toca a nós, é sempre bom saber como fizeram os outros, quer para usufruir das mesmas vantagens, quer para evitar cair nos mesmos erros.

12 janeiro 2006

Perigo a caminho da escola

Pois é, o que se temia aconteceu. Infelizmente. Quando a Câmara de Paredes de Coura resolveu juntar as escolas todas numa só, na vila, bem que surgiram alertas paras as condições em que ia ser feito o transporte das crianças. Mas ninguém parece ter dado ouvidos a essas críticas (nem todas as críticas são de desprezar!) e ontem eis que aconteceu o que era esperado: um acidente (ou incidente) com um dos mini-autocarros que diariamente transportam as crianças das freguesias para a nova escola. Ao que tudo indica, um dos alunos, que seguia em pé, terá caído do autocarro com este em andamento e teve de receber tratamento hospitalar.
Poderia servir de exemplo, mas infelizmente penso que não eram necessários exemplos para ver o que poderia acontecer. Ainda há pouco mais de um ano, por altura da abertura da nova escola, se falava nas condições em que seriam transportadas as crianças (algumas com apenas cinco anos de idade). Inclusivamente Manuel Monteiro, que agora é vereador socialista da autarquia courense, alertava para a necessidade de fazer seguir em cada viatura, além do motorista, uma outra funcionária que controlaria as crianças durante a viagem. A ideia não pegou e as crianças viajam por sua conta e risco, porque todos sabemos que o condutor tem de optar entre olhar a estrada ou vigiar os alunos e a escolha a fazer parece-me óbvia.
Todos os dias passo por alguns destes mini-autocarros e não deixo de me surpreender com o facto das crianças seguirem em pé (23 meninos em autocarros de 16 lugares????), muitas delas mesmo junto ao vidro da frente, quase em cima do motorista. E às vezes nem sequer é por não terem lugar, é por serem crianças, necessariamente agitadas e curiosas que precisam de alguém a mantê-las no lugar. À semelhança, aliás, do que fazem outras instituições que trabalham com crianças.
Já sei que, quando chegar o momento de apurar responsabilidades sobre o acidente de ontem (se é que o vão fazer) o motorista será sempre sempre apontado como o "mau da fita". Não esquecer, contudo, que não foi o motorista que delineou o percurso do autocarro e necessariamente o número de crianças a transportar nesse circuito. É preciso ver que tanto o Território Educativo como a Câmara Municipal também merecem ser chamadas à razão. Estamos em tempo de crise, é certo, ms isso não é desculpa para não estarem atentos ao perigo do transporte das crianças, ou esperar que sejam os pais a trazê-las das freguesias até à vila, sendo certo que muitos deles já optaram por o fazer, nem sempre por conveniência própria, mas apenas porque estão preocupados com a segurança dos seus filhos, que optam por transportar em cadeiras próprias (obrigatórias até aos 12 anos).

11 janeiro 2006

A mascote

A Câmara de Paredes de Coura está à procura de uma mascote para a Área de Paisagem Protegida do Corno de Bico. E lançou mesmo um concurso para tal, aberto a todas as crianças e jovens que estudam no concelho (só até ao secundário) ou que dele são naturais e estudam fora.
Uma iniciativa que só pode estar relacionada com a abertura, dentro de alguns meses, do Centro de Interpretação e Educação Ambiental que está a ser concluído em Vascões que, desta forma, terá uma mascote a acompanhar os visitantes.
Só é pena que a autarquia não aproveite os meios de comunicação social do concelho para divulgar esta iniciativa, cujo regulamento até foi aprovado em reunião do executivo municipal. Mais um exemplo de que o que se faz lá dentro não passa para fora. Infelizmente.

09 janeiro 2006

Se a moda pega...

A Câmara de Mirandela, descontente com a pouca atenção dada àquele concelho, não esteve com meias medidas e mandou colocar junto ao IP4, principal itinerário de acesso ao município, alguns outdoors com a expressão "Aqui termina Portugal". Em causa está, diz o autarca local, a retirada de vários serviços à região, que culminaria com o encerramento das urgências nocturnas nos centros de saúde.
A iniciativa já conta com o apoio de outros concelhos, nomeadamente Mogadouro que, tal como Paredes de Coura, já perdeu o hospital, o matadouro e os postos da EDP, e vê agora fugir-lhe também o serviço de urgências nocturnas.
Se a moda pega, ainda vamos ver alguns cartazes destes junto à A3. Pelo menos assim deveria acontecer, mas penso que o exemplo dos de Trás-os-Montes não vai fazer escola no Alto Minho.

06 janeiro 2006

Parques sem fins lucrativos

Já se sabia, mas nunca é demais lembrar, que os parques de estacionamento subterrâneo de Paredes de Coura não foram feitos com o intuito de ganhar dinheiro. Isso mesmo vem agora dizer o vereador António Esteves, número dois da Câmara Municipal, num artigo hoje publicado no Jornal de Notícias sobre a proliferação deste tipo de estruturas no Alto Minho.
António Esteves diz mesmo que os parques não visam gerar receita para os cofres da Câmara, antes servem para valorizar a qualidade de vida de quem cá vive ou de quem nos visita.
Novidade será, contudo, principalmente para os mais críticos destes equipamentos, a revelação de que também noutros concelhos as taxas de ocupação dos parques têm sido bastante reduzidas. Mas mesmo assim aposta-se neles a pensar no futuro.

04 janeiro 2006

A entrevista

Pereira Júnior deu ontem uma entrevista ao Diário do Minho. Ao longo de três páginas é feito uma espécie de balanço da obra realizada/perspectiva do que está para vir onde dá conta das prioridades para Paredes de Coura nos próximos anos, com os já referidos Ambiente, Acção Social e Acessibilidades a dominarem.
Ainda assim, um artigo cuja leitura recomendo vivamente, até porque o presidente da Câmara aproveita para abordar alguns aspectos pertinentes, como o caso da ligação à A3, sobre a qual refere que finalmente teve abertura por parte de um Governo para que o processo avançasse, o que, tendo em conta os anos em que este assunto esteve em cima da mesa, só demonstra que nem sempre ser do mesmo partido do Governo dá vantagens adicionais às autarquias. A propósito desta ligação e quando questionado sobre o seu eventual traçado, Pereira Júnior diz estar confiante quanto ao percurso que será escolhido, reconhecendo, contudo, que os técnicos não vão ter o trabalho facilitado dada a morfologia do terreno em questão.
Os projectos para o antigo sanatório de Mozelos, o impulso que pretende dar ao turismo e a nova escola básica integrada são outros dos assunto abordados nesta entrevista, em que Pereira Júnior aproveita para anunciar a abertura, já em Fevereiro ou Março, do abrigo para peregrinos em Rubiães, e do Centro de Educação e Interpretação Ambiental, por alturas da Primavera.

03 janeiro 2006

Novo inquérito: prioridades 2006

O Orçamento e o Plano de Actividades para 2006 já foram aprovados. Mas quais deveriam ser as prioridades da Câmara de Paredes de Coura para este ano? Deixe o seu voto e a sua opinião no novo inquérito disponível a partir de hoje.
Já agora, em relação ao inquérito anterior, sobre a utilização dos parques de estacionamento subterrâneos, de referir que 66% dos votantes indicou utilizar estas estruturas.

02 janeiro 2006

Orçamento a votos (actualização)

E pronto! Lá foi votado o Plano de Actividades e o Orçamento da Câmara de Paredes de Coura para 2006. Com os votos do costume e, pelo menos a crer na notícia publicada na edição de sábado do JN, também com as propostas habituais.
Senão vejamos: as prioridades da autarquia vão ser o ambiente e a acção social. Ou seja, saneamento básico nas freguesias e Área de Paisagem Protegida do Corno de Bico, por um lado, e espaços de apoio a idosos em casa freguesia, por outro.
Duvido que seja só isto porque se for não há qualquer novidade. Os concursos para as obras de saneamento básico nas freguesias já estão praticamente todos em andamento e, no Corno de Bico, o Centro de Interpretação é cada vez mais uma realidade no meio da paisagem.
E quanto aos espaços para apoio a idosos, penso que só dois conjuntos de freguesias ainda não dispõem de tal (porque neste âmbito também se decidiu, e bem na minha opinião, juntar os idosos de mais que uma freguesia). Mas mesmo estas zonas já para lá caminhavam em 2005, por isso onde estão as novidades? Só se for no alargamento deste apoio a deficientes e jovens em risco. Aí sim, residiria um importante passo a tomar pelo executivo de Pereira Júnior. E nem precisava (ou podia) ser um cada freguesia, mas simplesmente a criação de uma estrutura ao nível concelhio que desse apoio aos deficientes que têm de procurar apoio noutras paragens, nomeadamente em Valença e Viana do Castelo. E, quanto aos jovens em risco, se calhar o melhor seria aproveitar os maus exemplos que se têm visto nas notícias ultimamente e assegurar que a Comissão de Protecção de Menores faz o seu trabalho em condições e com condições para o fazer.